Ataque a jornalista negro mostra racismo institucional existente na Bahia, afirma Sindilimp-BA

MarivaldoFilhoA diretoria colegiada do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Comercial, Industrial, Hospitalar, Asseio, Prestação de Serviços em Geral, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA), através de sua coordenadora geral, Ana Angélica Rabelo, manifesta seu repúdio à agressão policial sofrida pelo jornalista Marivaldo Filho no domingo, 5 de julho, no bairro do Bonfim. “

Marivaldo Filho é um jornalista que conhecemos e apreciamos seu trabalho. Foi espancado por policiais militares que devem proteger a sociedade. Isso ocorreu pelo fato dele ser negro? Estamos diante, além do despreparo dos policiais, de um caso de racismo institucional?”, questiona.

A sindicalista lembra que a categoria representada pelo Sindilimp-BA é majoritariamente negra. “Se com um jornalista conhecido, editor de política de um site com grande audiência (Bocão News), isso acontece, não é difícil imaginar o que ocorre nos bairros periféricos com as negras e negros de nossa categoria que acaba não alcançando os meios de comunicação por medo de denunciar. Uma vergonha que devemos combater e, em nome da direção do Sindilimp-BA e da categoria manifesto minha solidariedade a Marivaldo Filho e estaremos ao seu lado em todos os passos que ele desejar para denuncia a violência policial”.


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